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Escola Superior debate combate ao racismo
Evento transmitido pelo Youtube já conta com mais de 1,3 mil visualizações
Com o objetivo gerar conhecimento e subsídios para o Comitê de Enfrentamento ao Racismo do MPSP, ocorreu o ESMP Talks Como combater o racismo? O evento aconteceu nesta terça (30/6) com transmissão ao vivo pelo canal do Youtube da ESMP, e já conta com mais de 1,3 mil visualizações.
Durante o evento, os principais assuntos debatidos foram presença mínima de negros no sistema de Justiça, falta de representatividade em cargos de chefia, cotas raciais, protestos contra o racismo nos EUA e Brasil, o conceito de democracia racial, privilégios sociais, maior mortalidade da população negra durante a pandemia, discrepância salarial, entre outros.
Para este Talk, convidamos Joice Berth, arquiteta, urbanista e escritora; Adilson Moreira, professor universitário, doutor em Direito pela Universidade de Harvard; Mario Augusto Vicente Malaquias, procurador de Justiça do MPSP; e Filipe Viana de Santa Rosa, promotor de Justiça do MPSP.
A mediação do evento ficou a cargo de Mariana Fioux, estagiária de jornalismo da Escola Superior do MPSP. O ESMP Talks tem como objetivo promover a reflexão sobre os mais diversos temas que envolvem a construção de uma sociedade livre, justa e igualitária.
Para o procurador-geral de Justiça, Mario Sarrubbo, é tão importante debater o combate ao racismo que, “apesar de estarmos em 2020, ele ainda precisa ser discutido, pois o racismo tem raízes históricas”. Diante desse contexto, ele ainda acrescentou “o Brasil é um Estado democrático de direito, onde um dos pilares é o princípio da dignidade humana, então, é dever do MP reconhecer a existência da discriminação e do racismo e combatê-los”.
Falando sobre desafios, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, diretor da ESMP, indagou: como compreender esse momento complexo e definitivo para o enfrentamento do racismo? “Por isso, este evento é importante, pois não falamos só para dentro do MPSP, mas falamos para a sociedade. É essencial saber o que a sociedade espera de nós”.
As discussões do novo Comitê pretendem compreender, repensar e propor uma transformação na atuação do MPSP, assim como em sua estrutura, a partir de um olhar antirracista.