Temas diversos

Evento sobre constelações familiares lota auditório do Ministério Público

Juiz de Direito Sami Storch fez a exposição do tema

Mesa de abertura do evento A Escola Superior do Ministério Público, em conjunto com a Procuradoria-geral de Justiça e com a Associação Paulista do Ministério Público (APMP) promoveu o evento “Constelações familiares no MPSP: o direito sistêmico e a prática das constelações familiares no Judiciário”.

O evento aconteceu na sede do MPSP, nesta sexta-feira (30/8), e contou com a participação de mais de 400 pessoas nas modalidades presencial e online. A exposição do tema ficou a cargo do Juiz de Direito Sami Storch.

“Nós temos a vocação e a constante preocupação em debater formas de conciliação, evitando sempre que possível a via judicial ou pelo menos tentando uma conciliação nos processos judiciais”, argumentou o Promotor de Justiça Reynaldo Mapelli Junior durante a abertura do evento.

De acordo com ele, “há muita dificuldade para os operadores do direito em conhecer técnicas terapêuticas resolutivas e efetivas, que levem a um acordo que pacifique as relações conflituosas”. Nesse contexto, o promotor Reynaldo Mapelli ainda ressaltou que é gratificante conhecer o Direito Sistêmico, agradeceu a oportunidade de participar do projeto e colocou a ESMP à disposição para aprofundar o debate.

Nesse mesmo sentido, o Subprocurador-geral de Justiça de Planejamento Institucional Paulo Sérgio Oliveira e Costa destacou que “eventos que lidam com pessoas e conflitos e que apresentam soluções eficazes e resolutivas para pacificar as relações sociais interessam muito ao MPSP”. 

 

Palestra

O Juiz Sami Storch expôs sobre as origens do Direito Sistêmico, afirmando que a solução dos conflitos não reside naquilo que é dito: “O que é dito está nos autos. O que não é dito é que abre as portas para as soluções,” disse. Segundo o juiz, a constelação compreende os relacionamentos humanos. “É unir o separado e incluir o excluído,” ensinou. 

Também participaram da mesa de abertura do evento Tiago Cintra Zarif (coordenador do CAO-Cível); Paulo Penteado (Presidente da APMP); Maria Stela Milani (Promotora de Justiça e Coordenadora do NUIPA); Renata Gonçalves (Promotora de Justiça de Santo Amaro); Adriana Borghi (Promotora de Justiça do Ipiranga); Patrícia Leitão (Promotora de Justiça do Ipiranga); Auro Mauro Lopes (Procurador da República); Karla Ramos da Cunha (Facilitadora do Projeto MP) e Fabiana Quezada (Presidente da Comissão Especial de Direito Sistêmico da OAB).

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