O projeto “A Universidade vai à Escola” recebeu na tarde da quinta-feira alunos do curso de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Os estudantes foram recebidos pelo diretor do CEAF/ESMP Antonio Carlos da Ponte e pelos promotores de justiça assessores Silvia Chakian de Toledo Santos e Romeu Galiano Zanelli Júnior.

Na abertura do encontro, Antonio Carlos da Ponte explicou aos alunos sobre a forma de ingresso na carreira do Ministério Público e observou: “o estudo é a única coisa que não irão subtrair de vocês; o poder, nós perdemos com o decorrer do tempo, a influência também, agora o estudo ninguém subtrai da gente (...) o maior ato de revolução pode ser traduzido por intermédio do conhecimento”. E seguiu: “O Direito pode ter duas vias: ele pode funcionar como instrumento de preservação do status quo, como ele pode ser um instrumento de modificação social, e o Ministério Público é uma instituição que entende que o Direito deve ser um instrumento de modificação social”. 

Romeu Zanelli contou aos alunos como é o dia a dia do promotor de justiça na promotoria do Tribunal do Júri e nas promotorias criminais. Também expôs sobre os princípios institucionais do Ministério Público, as garantias constitucionais de seus membros e as funções incumbidas à instituição.

Silvia Chakian abordou o trabalho realizado nas promotorias especializadas em violência doméstica e familiar, principalmente nos projetos desenvolvidos com outras instituições destinados às vítimas desse tipo de violência. Além disso, falou sobre o feminicídio e sobre os mecanismos de prevenção a esses crimes.

O projeto “A Universidade vai à Escola” visa aproximar a ESMP dos alunos que cursam Direito nas Universidades do Estado de São Paulo, a partir de visitas que permitam o aprendizado sobre o seu funcionamento, o papel do Centro de Estudos na formação e aperfeiçoamento dos membros, estagiários e servidores do Ministério Público de São Paulo, bem como a respeito dos cursos e eventos da Escola.