A Escola Superior do Ministério Público realizou, na quarta-feira (23/10), o workshop “Inteligência artificial na prática do MP”. Com o objetivo de capacitar os integrantes do MPSP, o evento forneceu uma compreensão abrangente sobre a adoção de práticas inovadoras e debateu a implementação de tecnologias de inteligência artificial generativa no contexto do Ministério Público, aplicando-as no trabalho diário para promover o estímulo à cultura de inovação digital. 

O expositor da palestra foi Fernando Barbosa Rubin, promotor de Justiça substituto do MPSP e especialista em Economia na Fundação Getúlio Vargas (FGV). 

A procuradora de Justiça do MPSP e diretora da Escola Superior, Tatiana Viggiani Bicudo, fez a abertura do evento. 

A inteligência artificial generativa é um ramo da inteligência artificial capaz de criar conteúdo a partir de dados existentes: textos, imagens, músicas, vídeos e até simular vozes humanas. A principal característica dessa tecnologia é a capacidade de aprender padrões complexos a partir de grandes volumes de dados e, depois, utilizar esse aprendizado para gerar novos conteúdos que se assemelham aos dados originais. 

A utilização da inteligência artificial no sistema judiciário garante eficiência, celeridade e aprimoramento das decisões judiciais. Contudo, essa transformação traz consigo uma série de desafios e questões que precisam ser analisadas cuidadosa e criteriosamente. 

Isso requer a implementação de boas práticas, que promovam a transparência, a imparcialidade e a proteção dos direitos fundamentais, como a privacidade e segurança dos dados, por exemplo.