Direitos Humanos

Escola Superior discute direitos e proteção da pessoa intersexo

Evento inédito abordou a atuação do Ministério Público na proteção da comunidade intersexo

Ocorreu, na quinta-feira (11/7), a palestra on-line “A pessoa intersexo existe: desafios na proteção de direitos”, que abordou a luta da pessoa intersexo contra a violência do preconceito. O evento inédito discutiu o papel do Ministério Público (com atuação na infância e juventude, saúde pública, inclusão social, criminal, família e registros públicos) na proteção da comunidade intersexo. Transmitido pelo YouTube da ESMPSP, o evento já conta com mais de 800 visualizações. 

A pessoa intersexo, e sob uma perspectiva médica, rompe com a lógica binária de que existem apenas os sexos biológicos masculino e feminino. Atualmente, a luta das pessoas intersexo, dentro da comunidade LGBT+, é contra o preconceito, a despatologização de seus corpos e a não compulsoriedade de intervenções cirúrgicas em recém-nascidos. 

Nesse contexto, participaram do encontro representantes do coletivo Mães pela Diversidade e da Associação Brasileira Intersexo. O mediador do encontro foi o promotor de Justiça do Ministério Público e integrante da Rede de Valorização da Diversidade Rodrigo Nunes Serapião.  

Os palestrantes foram Thais Emília de Campos dos Santos, psicopedagoga, presidente e fundadora da Associação Brasileira Intersexo; Maria de Fatima Duarte, ginecologista, obstetra e sexóloga, docente especialista em sexualidade e coordenadora do Programa "Sábado Sem Barreiras" no hospital Pérola Byington; Amiel Vieira, pessoa intersexo e sociólogo, um dos fundadores da Associação Brasileira de Pessoas Intersexo; e Luciene Angelica Mendes, procuradora de justiça aposentada do MPSP, integrante do coletivo Mães pela Diversidade e especialista em direito homoafetivo e de gênero.  

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